terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Capitulo XIII

Detective : vamos directos ao ponto. -disse assim que Vanessa e Zac se sentaram- o Joseph alguma vez mencionou um irmão?
Zac : ele não fala da família, ponto na questão.
Detective : como maior parte das crianças deixadas em orfanatos os pais do Joseph não tinham condições para cuidar dele, por ironia do destino ele foi adoptado por uma família com grandes posses quanto tinha mais ao menos 10 anos. -informou- foi separado do irmão e sempre fez o tudo para o encontrar.
Vanessa : ele mantém contacto com a família que o adoptou?
Detective : esta com eles és datas festivas e é tudo, saiu de casa aos 18 anos e começou a carreira no FBI pouco depois de voltar do exercito.
Zac : disse que ele tem um irmão ... -disse fazendo sinal com as mãos para o detective desenrolar o tema-
Detective : tenho fortes dados que me levam a querer que o Joseph entrou para o FBI para encontrar  o irmão.
Vanessa : e isso é estranho? -perguntou sem entender-
Detective : a pouco mais de dois anos para cá ele deixou de mover os mundos e fundos que movia para encontrar o irmão, investiguei e foi á exactamente dois anos que foi presa Vanessa, não acha estranho ter sido você a escolhida para ajudar no caso quando haviam membros no bando Sparrow que mais facilmente abriam a boca?!
Zac : onde é que quer chegar?
Detective : tudo me leva a querer que é a irmã do Joseph Vanessa.
Vanessa : o quê? -praticamente gritou- esta louco? É claro que ele não é meu irmão, ele tentou levar-me pra cama!
Detective : isso é um mero detalhe Vanessa, sei que também foi deixada num orfanato.
Vanessa : e isso faz de mim irmã dele? -Vanessa estava furiosa, Joseph tinha tentado leva-la para a cama, ele não pode ser seu irmão, ela não se lembrava de nenhum irmão.-
Zac : porque pensa isso? -perguntou tentado assimilar tudo aquilo-
Detective : antes de tudo o sexo do irmão do Joseph é desconhecido, é impossível saber. A criança não foi registada e quem fez o parto foi uma curandeira que já faleceu á mais de 15 anos. Depois temos a surpreendente historia da captura da Vanessa, apanharam-na num assalto se não estou em erro. -Vanessa afirmou- não acha estranho que no meio de tantas pessoas tenha sido a única a ser capturada pelo FBI?
Vanessa : o Joseph não pode ser meu irmão, eu não me lembro de irmão nenhum!
Detective : tinha pouco mais de um ano quando foi deixada á porta do orfanato Vanessa, eu tenho a certeza que não se lembra de nada do seu primeiro ano de vida, estou em erro?
Vanessa : não pode ser ... -disse baixo e com as mãos na cabeça. Joseph era seu irmão? Mas como?- eu ...
Zac : se já disse tudo nos vamos sair. -Zac também não acreditava naquela historia surreal, Joseph irmão de Vanessa?-
Detective : claro, espero que tenha ajudado.


Vanessa : leva-me para casa. -disse assim que entraram no carro-

Zac : mas ...
Vanessa : para casa Zac. -interrompeu-o- eu quero estar sozinha
Zac : eu nao te vou deixar sozinha.
Vanessa : tu ...
Zac : eu nao te vou deixar sozinha e nada daquilo que me digas me vai fazer mudar de ideia. -desta vez foi 
Zac que interrompeu Vanessa, e de uma maneira decisiva-
Vanessa : eu nao quero estar contigo! -gritou-
Zac : tu nao queres que eu te veja chorar, é diferente Vanessa. falhou dando-lhe um breve olhar. A estrada estava agitada, nao podia dar-se ao luxo de focar em Vanessa- nao queiras passar por uma coisa que nao és  pelo menos nao comigo. Nao és tão forte como queres parecer.
Vanessa : tu nao sabes o que dizes. -falou controlando as lágrimas  porque é que ele estava a dizer todas aquelas coisas?- tu nao me conheces, ninguém conhece.
Zac : por traz dessa mascara de mulher forte esta uma menina frágil que nao vê a hora de alguém pegar nela ao colo e lhe assegurar que esta tudo bem. Tu nao vez a hora de sentir que alguém se preocupa contigo, verdadeiramente. -Zac parou o carro e encostou na beira da estrada. Libertou-se do cinto e fez o mesmo com Vanessa, envolveu as suas mãos no rosto dela em forma de concha e forçou-a a olha-lo vendo naqueles olhos achocolatados medo, revolta e desejo, mas acima de tudo lágrimas que estavam a ser impedidas de cair.- Tu sentes uma necessidade absurda de te sentires amada, o teu maior medo é o de sentires que és usada, como sempre sentis-te. -as lágrimas foram finalmente libertas e Vanessa sentiu uma necessidade imensa de gritar na esperança de que isso fosse aliviar toda aquela revolta que sentia dentro de si. Ao  invés disso sentiu o seu corpo ser envolvido por um par de braços fortes e que ela tanto desejava voltar a sentir em si. Zac era a sua maior perdição, o seu maior desafio e sem duvida alguma o seu maior medo.- eu conheço-te Vanessa, comigo nao vale a pena fingir. Quando estiveres comigo nao queiras passar por uma mulher forte quando eu sei que és uma menina frágil que só quer carinho.
Vanessa : Zac ... -disse desabando num choro terrível-
Zac : eu sei, eu sei. -Zac levantou Vanessa e fê-la encaixar na sua cintura. Fê-la sentar no seu colo, de frente para si. Uma perna para cada lado e o pescoço enterrado na dobra do seu pescoço.
Zac sentia as lágrimas dela caírem no seu pescoço e morrerem no colarinho da sua camisa. O corpo de Vanessa estava agitado tendo em conta o seu choro. Ficaram assim, sem dizer nada, apenas a ouvir o choro de Vanessa e o barulho da chuva que começou a cair la fora. Despertaram com o sentir do tremor do telemóvel de Zac no bolso das calças.
Zac : Efron. -disse assim que atendeu- hum hum ... Quando? ... Ninguém viu nada? ... Certo ... Tratem do assunto. -durante toda a chamada Zac esteve com a mesma expressão facial e Vanessa estava demasiado ocupada para perguntar o que era- volta para o banco. -Zac ajudou Vanessa a voltar para o banco do passageiro e colocou-lhe o cinto. Ligou o carro e arrancou. Durante todo o caminho ate ao destino nenhum dos dois abriu a boca. Quando Vanessa viu para onde Zac a tinha trazido ...
Vanessa : eu quero ir para minha casa Zac.
Zac : e eu disse que nao te ia deixar sozinha. -Zac saiu do carro e abriu a porta a Vanessa- Sai. -Zac deu-lhe a mão para a ajudar a sair e juntos entraram em casa dele.-